7/04/2007

Aqui, te espero...

O sentimento de querer fugir adormece-me os prazeres do presente. A situação de estar, viver, lutar por causas que já não são as minhas servem os limites que me rodeiam mas nunca a mim. Ao longo da estrada vou-me perder imensamente, explorar outras saídas, tentar novas oportunidades. A infeliz dor de não acreditar em coisas completamente plausíveis para outro ser humano que não eu faz-me sentir desligado, esquecido. Os sentimentos prazerosos adquirem-se por dentro, na alma. Contemplo cada vez mais as horas subtis, quando todos descansam e eu me alívio, por saber que isto tudo me é intrinsecamente distante mas possível de ser vivido e conjunturado com um estilo de vida que cada vez mais desejo. A paz de quem compreende o erro, o conflito, porque sabe que dele só poderá advir conhecimento é o meu único e possível destino...
Hoje senti o teu medo, que já o possuí e sei o que estás a passar. E mesmo assim a dúvida permanece, sobre futuros, passados, motivações e frustrações. Confio e confiarei sempre na última decisão e, para sempre, estarei aqui...

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