Recorro a ti novamente para aliviar a confusão circundante. Vejo-me por vezes cair no mesmo enredo que tantas vezes me atirou ao chão. Sinto uma forte presença de dor sempre que o tempo se mostra inesquecível. Tudo marca e aqui tento, mais uma vez, aliviar a falta de soluções que encontro.
Devia ter esquecido que doeu, não guardar rancor à falta de atitude. Saber que, se aconteceu, teve uma razão e captar apenas o que, presentemente, é positivo e enternecedor. Mas cada vez mais denoto a diferença que nos circunda, que não somos iguais e nunca o seremos. E que tu gostas do que salta e eu do que está parado, que a tua esquerda irá continuar a ser sempre diferente da minha... e não me movo.
Por alguma razão vou deixando passar, com dor e sem remédio, todo este tempo, talvez para compreender que fugir não é a solução. Esperam-se respostas que a experiência me irá dar... e até lá, contigo, luto por outras batalhas, as minhas...
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