7/13/2006

A banda passa...

Seco e distante moves-te com o ritmo de quem não pensa. Executas apenas o que o "na hora" te diz, não chegas a conclusões profundas, não queres realizar mais do que o evidente. É fácil dizer que hoje foi melhor, que amanha é outro dia; o mais difícil é dizer que isto não está bem, que eu penso e sei que a história é escrita, que está a traçar as suas linhas, que o tempo passa, que as mágoas não se afogam.
Não me custam as palavras, saiem naturalmente, como quem não quer a coisa.
Toca-me bastante saber que não és tanto do que esperei e que ao mesmo tempo não abdico da parte fácil que é continuar algo que já está construído. Demência a nossa que constrói algo que no fim não interessa, não dá valor, não preenche!
Demência a minha que continuo a viver pelas regras da exigência social. Não há objectivos, não há positivismo, apenas tolerância...

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